Todos nós já estamos cansados de saber que o Santa Cruz foi o responsável pela maior média de público pagante entre os 100 clubes das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. Também já vimos que o Corinthians lidera o ranking da Série A, o Sport da Série B e o Paysandu da Série C. Então precisamos levar este post para outro foco.
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Com a colaboração do torcedor-internauta Marcos Neves, o blog rbrito apresentará, nesta quarta-feira, o penúltimo ranking de público sob o olhar daqueles clubes rebaixados nas Séries B e C. Vamos deixar os degolados da Série A para outra oportunidade.
O Duque de Caxias honrou sua pífia campanha. Lanterna da Série B, o clube fluminense amargou a penúltima colocação no ranking geral com média de apenas 146 pagantes. O Duque de Caxias só esteve a frente do Cerâmica-RS, time eliminado na Série D, e que apresentou média de 111.
O Icasa não seria rebaixado se estivesse na Série A, como mostrou o blog rbrito no ranking de aproveitamento (Veja o post aqui!), mas na arquibancada o time cearense deixou a desejar. O Verdão do Cariri teve o segundo pior público entre os degolados da Série B, com média modesta de 2.380.
O Salgueiro aparece na 51ª colocação, nove posições acima do Icasa. O time pernambucano fez feio em campo e nas arquibancadas, com média de 3.346 pagantes. Dos rebaixados, o Vila Nova foi o clube que mais contou com a presença de sua torcida. O Tigrão levou, no total, ao estádio 97.773 pagantes e ostentou média de 5.146 - a nona melhor da Série B.
Desolação!
A fanática torcida paraibana também não fez a diferença a favor do Campinense. Dono da quinta melhor média de público da Série C (6.111), o Campinense amargou o rebaixamento. Para se ter uma ideia, a média do Campinense é melhor do que todos os clubes rebaixados na Série B, além de outros 11 da mesma competição e ainda maior que a do América-MG, lanterna da Série A.
O Marília surpreendeu nesta disputa. Não falo em campo, afinal seu rebaixamento já era esperado pela bagunça que se transformou a diretoria do clube. O MAC foi uma grata surpresa nas arquibancadas. O clube paulista apresentou média de 4.611 pagantes, superior a dos fanáticos do Brasil.
O time de Pelotas caiu com a nona melhor média de público da Série C e a 50ª no geral. O Brasil teve média modesta de 3.360 pagantes contra apenas 1.569 do Araguaína. O time tocantinense amargou a 66ª colocação no geral e a sexta pior na Série C.
Boa!
Só para não deixar passar em branco, o CRB conseguiu um bom público na primeira partida da final da Série C. O time alagoano, apesar da derrota, por 3 a 1, para o Joinville, levou ao estádio 15.577 pagantes. O número ainda precisa ser confirmado pela CBF.
Juntando todas as divisões, teremos 1.043 jogos e média de 8.052 pagantes. O número da Série A é mais animador com 370 partidas e média de 14.1978 pagantes. Já a Série B chegou a seu final com média de 5.414 em 380 duelos. Em 104 jogos, a Série C, por sua vez, apresentou média de 4.512 pagantes contra 3.279 da Série D, que realizou 189 jogos com a presença de torcedor.
Só pagantes!
Os clubes do Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas colocam os não pagantes nos borderôs. Mas como o blog rbrito só leva em conta os pagantes, sempre fazemos uma triagem. Enquanto isso, o Ceará tem uma cota chamada de “cortesia”, pasmem, para os militares e autoridades. Estes ingressos, como NÃO foram pagos, ficaram de fora das estatísticas do blog rbrito. O mesmo acontece com o América-MG e sua distribuição de entradas para alguns setores.
Já nos borderôs da Ponte Preta há um item especificado como "VENDA PROIBIDA". São ingressos distribuídos pela diretoria a amigos, autoridades, clientes e "bicões". Estas entradas estão na soma de ingressos vendidos na CBF, mas não no ranking do blog rbrito.
Legenda!
Neste ranking, os clubes da Série A estão representados pela cor amarela, enquanto que a cor cinza sinaliza os clubes da Série B. A Série C está em laranja e a Série D em azul claro. Já os números em vermelho ainda não foram confirmados pela CBF.
Com o estádio interditado, o Oeste jogou sua primeira partida como mandante na cidade de Catanduva. Mas a pedido da Polícia Militar, que não tinha contingente para dar segurança ao jogo, o duelo foi disputado com os portões fechados.
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