Faaala 33!

Depois de um longo inverno sem a seção “Faaala”, ela volta com tudo em uma semana que tivemos a eliminação e desculpas da Seleção Brasileira, chororô da Venezuela (quem diria!) e muita polêmica nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

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Declarações sinceras de ídolos e, principalmente, técnicos de norte a sul!

Na Segundona, o agito foi o dérbi. Ponte Preta e Guarani jogaram no sábado passado, mas a rivalidade seguiu durante toda a semana. O mesmo pode-se dizer de mais um ato impensado do encrenqueiro Kléber, atacante do Palmeiras.

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Aprecie sem moderação as principais declarações da semana:

PRÓXIMO PENTEADO...
"Infelizmente, não pudemos alcançar nosso objetivo e sairmos campeões. Infelizmente, não fizemos os gols", Robinho, 'atacante' do Milan-ITA e da Seleção Brasileira, que usa o plural nas derrotas e o singular nas vitórias.

RAZÃO!
"O presidente Ricardo Teixeira fez questão de telefonar ao fim do jogo para o técnico Mano Menezes, para ressaltar que o projeto de renovação da Seleção Brasileira segue tendo em vista o objetivo principal: a Copa do Mundo de 2014", nota oficial da CBF sobre a permanência de Mano Menezes. Enfim, a razão prevaleceu sobre a paixão.

CAUTELA
"Fizemos uma transformação bastante grande para esse primeiro ano de trabalho. E você precisa fazer isso com cuidado, porque, quando se sai de uma competição, a avaliação que se tem sobre os jogadores que chegaram não é a mesma se nós tivéssemos vencido", Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, com os pés no chão, mas sabendo que precisa melhorar urgentemente.

PÓS-DÉRBI...
"A gente deve denunciar os dois clubes. A Procuradoria deve oferecer uma denúncia contra os dois clubes pelo artigo 213, que tem previsão de pena de perda de mando e multa. Todo mundo errou. O fato é grave, teve queima de banheiro, confronto com policial. Lembra muito o episódio do Coritiba, quando ele caiu", Paulo Schimitt, procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), inconformado com a desordem no clássico entre Ponte Preta e Guarani.

PEDE PRA SAIR!
"Infelizmente, errei por deixar minha condição de torcedor da Associação Atlética Ponte Preta preponderar sobre minha condição de profissional contratado para prestar um serviço ao clube, o que não pode e não deve ser interpretado como uma justificativa para meu erro, o qual, desde já, humildemente procuro retratar, através desta carta, a todas as pessoas que se sentiram ofendidas com esta situação", Raul Lázaro, loucutor do Estádio Moisés Lucarelli, que provocou a torcida do Guarani no último dérbi e deveria ser punido pela Ponte Preta.

TEM DESCULPA?
"Fui informado pelo delegado da partida Sr Arthur Alves Júnior, que estava presente no campo de jogo, que o locutor do estádio Moisés Lucarelli, durante o intervalo, disse as seguintes palavras: "Quem é pontepretano bate palma, e quem não é cacareja e bota ovo". Após o ocorrido, a torcida do Guarani, que estava localizada atrás de uma das metas, ficou revoltada, atirando vários objetos para o campo de jogo. Em seguida a Polícia Militar interveio, porém, mesmo assim os torcedores do Guarani colocaram fogo nos banheiros, papéis e madeiras que alie estavam", Antonio Rogério Batista do Prado, árbitro do dérbi, em seu relato na súmula do jogo.

MENOS, MENOS...
"Os fatos verificados antes, durante e depois do último Derby campineiro beiram o incompreensível, o ilógico, o repugnante. Uma praça de guerra montada esperando a delegação do Guarani para bombardeá-la com paus, pedras, latas de cerveja e o que mais estivesse à mão! A integridade física dos jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes esteve em risco e só a sorte impediu que o pior acontecesse", nota oficial da diretoria do Guarani sobre os acontecimentos no dérbi. Mas eles esquecem que cenas deste tipo também já aconteceram no Brinco de Ouro da Princesa.

FAIR-PLAY
"Isso não é atitude de homem. Foi uma atitude de moleque. Todo o time estava esperando ele pôr a bola para fora. Nós não precisamos disso. Não surpreende. Ele tem um histórico", Renato, meia do Flamengo, indignado com a atitude do atacante Kléber, do Palmeiras.

CADÊ O EXEMPLO?
"O fair-play tinha que ser de parte do Renato, do Flamengo, porque a bola estava com o Tinga (quando o jogo foi paralisado). Quem tinha que parar e jogar a bola para fora era o Renato. Só que ele, espertamente, ficou parado e não jogou a bola para fora, aí o Kléber pegou e foi embora. Tem que olhar o lance para que a reclamação do Flamengo seja bem analisada", Felipão, técnico do Palmeiras, que insiste em não perceber que deve ser um exemplo, até mesmo porque já foi Pentacampeão Mundial com a Seleção Brasileira.

POR CIMA!
"Ver que uma seleção de Copa do Mundo, alguns de seus dirigentes tiveram que vir nos provocar, ver a baixeza com que fazem esse tipo de coisas, no momento te faz ficar chateado. Mas quando se esfria um pouco, você diz, somos tao importantes que têm que fazer isso depois de uma partida", Cesar Farías, técnico da Venezuela, irritado com a provocação paraguaia.

CENSURA?
"Na verdade, nossa Vinho Tinto ganhou à noite! O Paraguai não venceu esse jogo. Tanto Fidel (Castro, líder cubano, com que viu o jogo) como eu vimos claramente o gol que nos roubaram!", Hugo Chávez, presidente da Venezuela, inconformado com a eliminação na Copa América.

ATÉ O FIM!
"Só Deus sabe como aguentei. Meu dedo está latejando muito. Quando eu vi que (o Tite) já tinha feito as três substituições, decidi ir até o final. Teve uma bola em que eu fui (afastar da área) só com uma mão. Assim é o Corinthians", Júlio César, goleiro do Corinthians, que terminou o jogo contra o Botafogo com uma luxação no dedo mínino da mão esquerda.

MOTIVAÇÃO EXTRA!
"Foi bem pensado. Tinha conversado com o Ronaldo que seria melhor ficar fora, para enfrentar os outros times que são confrontos diretos. Com todo o respeito ao Ceará, mas os outros vão brigar pelo título. Jogo certo para ficar fora", Thiago Neves, meia do Flamengo, que, assim como Ronaldinho Gaúcho, forçou o terceiro cartão amarelo e não vão enfrentar o Ceará.

TROCO!
“O Thiago Neves deve estar com algum problema na cabeça, com alguma doença, febre ou outra enfermidade. Não é possível que ele já tenha se esquecido do time que eliminou o dele na Copa do Brasil. Tenho pena de jogadores como ele, que não sabem o que falam”, Evandro Leitão, presidente do Ceará, respondendo na mesma moeda ao flamenguista.