Segredos do acesso!

A Edição 2012 da Série B do Campeonato Brasileiro foi encerrada, no último sábado, com os acessos de Atlético-PR e Vitória. A dupla rubro-negra se juntou ao campeão Goiás e ao vice Criciúma. Todos estarão na Série A 2013. Mas quais foram os pontos fortes destes quatro clubes? O blog rbrito responderá esta questão no post desta segunda-feira, que servirá como homenagem ao quarteto do acesso. Parabéns aos clubes e torcedores!

Atlético-PR retorna à elite um ano após o rebaixamento. Goiás e Vitória caíram em 2010. Já a agonia do Criciúma vinha desde 2004. Dos quatro clubes, apenas os dois primeiros colocados começaram e terminaram com o mesmo treinador. Enderson Moreira e Paulo Comelli conduziram Goiás e Criciúma, respectivamente, durante todas as 38 rodadas.

Campeão, o Goiás mostrou sua força no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. O time alviverde foi o único que terminou invicto como mandante. Em casa, o Goiás conquistou 15 vitórias e só quatro empates, com direito a 39 gols a favor e apenas oito contra. A campanha fora de casa, porém, não foi lá estas coisas. Em 19 jogos foram oito triunfos, cinco empates e seis derrotas, além de 36 gols a favor e 29 contra.

No geral, o título goiano, que lotou as arquibancadas nas duas últimas rodadas, foi conquistado com 78 pontos e aproveitamento de 68,4%. O Goiás venceu 23 vezes (maior número da Série B), teve nove empates e seis derrotas. O campeão ainda balançou as redes em 75 oportunidades e sofreu 37 gols (melhor defesa). A força do Criciúma, por sua vez, está em outro ponto.

Tigre!
O sistema ofensivo foi o responsável pelo acesso do Criciúma. O atacante Zé Carlos anotou 27 dos 78 gols do Tigre. Zé do Gol, como é conhecido pelos torcedores, se tornou o maior artilheiro da história da Série B, ultrapassando Uéslei, do Bahia, e Alessandro, do Ipatinga, que fizeram dois a menos.

Aliás, o Criciúma teve o melhor ataque da Edição 2012. Com 73 pontos e aproveitamento de 64%, o Tigre subiu após 22 vitórias, sete empates e nove derrotas. O clube catarinense levou 57 tentos. A campanha em casa também ajudou o time de Comelli no acesso.

O Estádio Heriberto Hulse funcionou como um verdadeiro caldeirão. Diante de sua torcida, o Criciúma obteve 14 triunfos, um empate e quatro derrotas. Foram 42 gols a favor e 29 contra. Fora de casa, a campanha foi modesta: oito vitórias, seis empates e cinco derrotas, além de 36 gols a favor e 28 contra.

Furacão!
Com a Arena da Baixada em reforma, o Atlético-PR precisou rodar o Estado do Paraná para mandar seus jogos. Talvez por isso, o time do técnico Ricardo Drubscky não tenha se destacado como mandante. A principal arma do Furacão foi o sistema defensivo.

O Atlético-PR teve a melhor defesa da Série B. Em 38 jogos, o time paranaense sofreu só 37 gols. O acesso veio com 71 pontos e aproveitamento de 62,3%. Ao longo da competição, o Furacão somou 21 vitórias, oito empates e nove derrotas. O ataque fez 65 tentos.

Deste total de gols, 31 aconteceram "em casa" e 34 fora. As campanhas são bem parecidas. Foram 11 vitórias como mandante, uma a mais que o desempenho fora de casa. O Atlético ainda somou seis empates e duas derrotas diante de sua torcida. Fora, o clube teve dois empates e sete tropeços.

Leão!
Assim como o Rubro-negro paranaense, o Vitória só conseguiu o acesso na última rodada. Mas a campanha do Leão não teve um grande destaque. O desempenho que cresce aos olhos é o fator Barradão - líder de público da Série B. Em casa e diante de sua torcida, o Vitória faturou 13 triunfos, três empates e três derrotas, além de 36 gols a favor e 24 contra.

Enquanto isso, o time baiano venceu oito vezes fora de casa, empatou cinco e perdeu seis. O Vitória ainda anotou 23 gols e sofreu 24. No geral, o Rubro-negro baiano subiu com 71 pontos e aproveitamento de 62,3%. Foram 21 vitórias, oito empates e nove derrotas, além de 59 gols a favor e 43 contra.

* Atualizado às 18h20

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