segunda-feira, 2 de maio de 2011

Louco?

Adepto a ideias malucas, assim como eu e o torcedor-internauta Ricardo Almeida, o colaborador do blog rbrito Marcos Neves nos mandou mais um levantamento interessante e que virou post, nesta segunda-feira. Novo-velho integrante da elite do Campeonato Paulista e com 100 anos de história, o Guarani terá sua média de público pagante no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, nos últimos 40 anos, divulgada pelo blog rbrito.

O recorde de público do estádio brugrino aconteceu no dia 15 de abril de 1982, quando o Guarani enfrentou o Flamengo sob os olhares de 52.002 pagantes. Antes de construírem o tobogã no Brinco de Ouro da Princesa, o maior público era de 33.893 no embate entre Guarani e Fluminense, no dia 26 de novembro de 1975.


Se os clubes cariocas proporcionaram os maiores públicos do estádio, a eterna rivalidade se manteve contra a Ponte Preta. O maior público pagante de um dérbi, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, ocorreu no dia 30 de janeiro de 1980, quando 30.552 torcedores acompanharam a partida.

Mas o maior público de um dérbi entre Guarani e Ponte Preta foi registrado no Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo. No dia 3 de junho de 1979, 35.209 pagantes puderam prestigiar o clássico de maior rivalidade do interior paulista.

Cruel!
Se este ano o Guarani já conseguiu o acesso e está na final da Série A2 – irá enfrentar o XV de Piracicaba -, na temporada passada o Bugre não teve êxito. Além de derrapar em campo, o Guarani ainda teve sua pior média pagante no Estadual de 1971 para cá.

Em 2010, a média do Bugre foi de apenas 2.631 pagantes, inferior as temporadas de 1983 (2.911) e 2004 (2.981). Os anos de 1985, 1986, 1987, 1990, 1996, 1998, 2005, 2007, 2008 e até 2011 registraram média inferior a cinco mil pagantes. Na atual temporada, o Guarani tem média de 4.013 pagantes, a terceira melhor da Série A2 e a décima melhor no ranking geral que envolve todas as três divisões do Paulistão.

Multidão!
Por outro lado, o Bugre viveu sua boa fase nas arquibancadas na década de 70. A melhor média de público pagante do Guarani no Paulistão aconteceu em 1976 (12.333). Em 1978, o Bugre arrastou 12.267 pagantes ao estádio, contra 11.787 na temporada de 1987 e 10.079 pagantes em 1974.

Brasil e América do Sul!

A situação é deprimente na Copa do Brasil. Em 2001, o clube de Campinas teve média de apenas 996 pagantes. Nenhuma das 14 médias na Copa BR ultrapassou a marca de quatro mil pagantes. O melhor público aconteceu na temporada de 2010, quando o Bugre teve média de 3.987 pagantes.

Já na Libertadores, o Guarani participou três vezes. A melhor marca aconteceu em 1979, um ano depois do título brasileiro. O Bugre realizou cinco jogos em casa e teve média de 9.846 pagantes. Mas o que chamou a atenção foi a queda de público: Guarani x Palmeiras (10.253), Guarani x Alianza (17.804), Guarani x Universitário (15.138), Guarani x Palestino (4.015) e Guarani x Olímpia (2.020). Em 87 a média foi de 4.453 e na temporada seguinte de 2.307.

Boa!

No Brasileirão, a situação do Alviverde paulista melhora consideravelmente, mesmo com passagens pelas Séries B e C. Apesar de ter faturado o título do Brasileirão, em 1978, a melhor média do clube aconteceu na temporada de 1982. Enquanto nesta oportunidade, o Guarani teve média de 17.862 pagantes, em 78 foram "apenas" 11.848.

Em outras sete oportunidades, o centenário Guarani ultrapassou a marca de dez mil pagantes. Por outro lado, em 12 temporadas não superou a marca de cinco mil pagantes. O pior público do Bugre na história do Brasileirão aconteceu em 1987 (2.158).

Os números estão no site do historiador José Ricardo Lenzi Mariolani. Basta acessar http://jogosdoguarani.sites.uol.com.br/ e conhecer um pouco mais da história do Bugre.

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