Mau Humor FC 124!

Estou cansado do teatrinho feito por alguns defensores e suas "comemorações" a cada chutão para fora do estádio. Também estou cansado de ver tantos ex-jogadores, sem estudo, atuando como comentaristas. Só não estou cansado da seção Mau Humor FC que começa, agora, no blog rbrito!

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Entendo um goleiro fazer uma defesa milagrosa e comemorar. Entendo um zagueiro evitar um gol e comemorar. Entendo um volante fazer um desarme preciso e comemorar. É do jogo! Mas não tolero o teatrinho feito por alguns jogadores, defensores ou não.

O futebol está tão "guerreiro", tão "raçudo", tão sem futebol, que qualquer bola chutada para fora do estádio é comemorada em campo e nas arquibancadas. Não dá para entender! Hoje com um minuto de jogo, o cara evita um contra-ataque, dá um bico na bola e cerra os punhos e vibra.

Isso não é raça! Isso é ser brucutu! É gostar de futebol feio e querer fazer graça para a torcida. Há momentos para se dar um chutão ou comemorar. A cena de tão imitada virou pastelão da pior qualidade. É o futebol brasileiro descendo mais alguns degraus com seus "guerreiros".

"I" de "iscola"!
Certa vez a ex-dançarina Carla Perez cometeu a gafe de pronunciar escola como sendo "iscola". Foi ridicularizada merecidamente. Mas hoje em dia, ninguém se preocupa com a escolaridade. Pelo menos em relação aos ex-jogadores que se transformaram em comentaristas de futebol.

São tantos exemplos na TV aberta e fechada que daria um livro. O mais recente foi "a bola saiu pra fora" do "poeta" Muller. Não me interessa se ele ganhou muito dinheiro e perdeu com a mesma rapidez. E não me interessa se o pessoal do SporTV, talvez com a consciência pesada, resolveu dar uma segunda chamada a ele.

O que não dá para aceitar é ver um telespectador, que paga caro para assistir a TV por assinatura, ser obrigado a ouvir tais pérolas, proferidas por Muller e seus companheiros. Há gente gabaritada no mercado e que mereceria uma chance de comentarista.

Tudo bem que Muller esteve dentro de campo, mas é preciso estudar, ter o mínimo de cultura e o máximo de domínio da língua para atuar na nova profissão. Poderia falar também de Neto - comedor de "s" -, Denilson, Edmundo entre outros, mas ficarei com Caio Ribeiro. Espera-se de um comentarista, opinião. Mas Caio adora ficar em cima do muro.

Quando resolve opinar, faz uso de uma "bengala" invisível para se auto-elogiar. Na final da Copa do Brasil, Caio disse "Muita gente fala que o Marcos Assunção está velho, que já deveria ter parado de jogar, que não deveria ser titular...".

Bom... quem diz isso? Sério? Quem diz isso? Marcos Assunção tem recebido elogios, merecidamente, há mais de um ano. Se não fosse ele, o Palmeiras estaria bem pior. E qualquer programa que acompanho, na TV ou no rádio, e em qualquer jornal que leio, é só elogios ao meio-campista.

Caio só fez menção a tal crítica - sem fontes, sem apontar o dedo -, para se portar como o dono da verdade perante ao telespectador. Mas o telespectador não é bobo. Hoje em dia todo mundo tem a informação que deseja. Caio precisa ter opinião própria e fazê-la de maneira direta. Nada de artifícios ultrapassados para ficar bem perante ao público.

Gostaria de saber quem inventou que ex-jogador de futebol sabe mais sobre o esporte por já ter atuado? Eles poderiam dar uma visão diferente de algum episódio, de alguma jogada, mas nem isso eles fazem. As emissoras poderiam "apostar" mais em pessoas que estudaram e sabem falar a língua corretamente do que no "brilho" de ex-jogadores!

Deixe o mau humor falar por você neste domingo! Critique! Proteste! Opine aqui no blog rbrito ou através do twitter (@rbrito1984)